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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

EMPREENDEDORISMO - EMPREENDEDOR



 
Uma das definições mais aceitas hoje em dia, é dada pelo estudioso de empreendedorismo Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as recompensas da satisfação econômica e pessoal.

A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesmo.


 Empreendedor, por sua vez, segundo José Dornelas (2.001) “É aquele que faz acontecer, se antecipa e tem uma visão futura da organização”. Enfim, é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.


A repercussão de empreendedores partiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir. Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno.

Mais tarde o austríaco e economista Joseph Schumpeter, em 1.950, define o empreendedor como sendo uma pessoa com criatividade capaz de fazer sucesso e inovações. Sendo estes indivíduos os agentes de mudança na economia.

Em 1.967 com Kenneth E. Knight e em 1.970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Em 1.985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora, mas dentro de uma organização.




 
Verificamos que a primeira influência positiva para nos tornarmos um empreendedor é mostrarmos que é possível empreender com pouco recurso e muita criatividade. Partindo deste princípio, em 1.986, o Sr. Arari G. do Nascimento deu uma escola de presente para suas três filhas, que haviam se formado em Magistério, porém importante ressaltarmos que foi dado o negócio, já que o espaço era locado.
Surgiu então a “Casinha de Chocolate” escola de Educação Infantil, situada na Avenida Antônio Emmerick, 730 – Vila Melo, em São Vicente, que atendia crianças de 03 meses a 06 anos de idade, representada pela sociedade entre: Selma, Telma e Joelma.
O primeiro obstáculo foi vencido, o “preconceito”, preconceito este de que o dinheiro fosse essencial para a vitória, já que existia dentro de cada uma delas o desejo de realizar, a disposição para se arriscarem, a capacidade, a confiança, a determinação. Enfim sabiam o que queriam, e além de muito trabalho contavam com o gosto pelo arrojo.
A compra do investimento ocorreu em outubro de 1.986, dando início a administração em janeiro de 1.987, onde prosseguiram a partir de suas ferramentas humanas e recursos que o colégio começara a proporcionar.
De 1.988 a 1.994 ocorreram alterações na sociedade, com a saída da Joelma visto que esta não se identificou com o ramo, deixando sua parte para as outras duas sócias.
Em 1.995 houve a saída de Selma, por motivos particulares, mudou-se para Curitiba, deixando a sociedade e vendendo sua participação para Marco Aurélio, marido de Telma. E que tinha por formação a engenharia civil.
Desta forma, assumia a Diretoria Pedagógica, Telma, e a Diretoria Administrativa, Marco Aurélio.
Ainda passaram por uma ou digamos a mais difícil situação, quando o proprietário do imóvel onde estava instalada a escola , pediu sua desocupação, isso no final de 1.994, já que os proprietários fariam uso para fins comerciais.

Surgia aí, o grande desafio, o que fazer?

Pensaram em outra locação, mas poderia acontecer o mesmo, desistir não, pois já tinham formado uma boa clientela.
Então, o empreendedorismo falou mais alto, havia a necessidade de arriscar e partiram para a aquisição de um terreno, próximo de onde estava a Casinha de Chocolate, para evitar perder a clientela que já haviam conquistado e para construção de seus ideais.
E assim foi feito, onde a construção segue ministrada por Marco Aurélio, visto a sua competência para tal.
Mais uma vez seus pais ajudaram financeiramente na compra do terreno, e Telma e Marco Aurelio se desfizeram de alguns bens para interação do valor e conclusão do projeto.
A Conclusão esta de oito meses, pois em setembro teriam a visita para autorização de uso em 1.996, visto a necessidade de no mínimo 90 dias de antecedência, para sair no Diário Oficial.
Quando o prédio estava pronto, recorreram à empréstimo ao banco para montagem do colégio, pois assim teriam plena garantia.
Em 1.995 nasceu o Colégio Nascimento, após muita luta, perseverança e determinação, situado na Rua Costa Rego, 50 – Vila São Jorge. A escola oferece aulas desde o maternal até o Ensino Médio, e no noturno servem de pólo para uma Universidade à distância “ULBRA” (Universidade Luterana do Brasil de Canoas).
Acreditando no potencial do aluno, o colégio trabalha com os conteúdos teóricos de forma prática dentro de sala de aula, visando mostrar a realidade na qual ele vive, tornando-os mais críticos e com uma formação global. O Colégio Nascimento oferece ao aluno, meios para que ele construa o seu próprio conhecimento.
 Apresentam parceria direta com o Sistema COC, e indireta com CNA e WIZARD, a fim de incentivar aos alunos com descontos, apresentam ainda, convênios com inúmeros sindicatos e promovem bolsas de estudo. Além disso, atuam diretamente em campanhas beneficentes em ramos diversos.
Hoje em dia dispõe de dois prédios de quatro andares, totalizando 18 salas de aula, com quadra, laboratório de informática, brinquedoteca, e com capacidade nos dois períodos de 800 alunos. O Colégio encontra-se em crescente expansão, onde estão adquirindo mais três a casas (vizinhas), para acomodar secretaria/ Educação Infantil/ Sala de professores, cozinha e refeitório. E ainda planejam uma melhoria considerável na estrutura já que a maior expectativa é separar em Escola Infantil, construir uma quadra coberta no térreo.     Através dos gráficos podemos evidenciar o crescente sucesso (Graf. 1 e Graf. 2).

A preocupação inicial é mantida, “Investir sempre no ser humano”, e partindo deste conceito traçam qualquer conduta a ser tomada.


 

Percebemos após o estudo do case do Colégio Nascimento, que o empreendedorismo nasceu com a vontade de três jovens recém formadas em magistério, que através de um pequeno investimento familiar iniciaram uma trajetória, que ao longo dos anos, tomou novos rumos, com a mudança da sociedade, e nova filosofia de crescimento.

Impulsionados em tomar uma decisão, resolveram ARRISCAR e acreditar em um projeto ousado. Venderam bens pessoais, angarearam fundos com familiares e por fim financiamentos e como observou-se no transcorrer deste trabalho conseguiram sucesso e apresentam hoje uma empresa sólida, voltada para a área da educação, com mais de 20 anos de existência.

SUSTENTABILIDADE - RESPOSABILIDADE SOCIAL


O ser humano provoca uma série de mudanças no ambiente onde vive. Na pré-história, essas mudanças não tinham um impacto muito grande sobre o meio ambiente, pois a população da terra era pequena e a capacidade de alteração do ser humano era limitada tecnologicamente.  Com o passar do tempo, a população aumentou e a capacidade tecnológica do ser humano se desenvolveu, permitindo assim, uma maior pressão sobre os recursos naturais. A partir da revolução industrial, as mudanças se aceleraram principalmente o consumo de recursos naturais, tanto como matéria-prima quanto como absorvente do subproduto dos processos industriais (lixo, esgoto, etc).  A partir do século XX, devido a urbanização e melhoria nos padrões de vida e de consumo houve um estrondoso aumento na pressão sobre os recursos naturais. Agora, já no século XXI, com a escassez dos recursos ambientais e a necessidade de crescimento econômicos das organizações, são lançadas questões socioambientais, movimentos e buscam por recursos menos nocivos ao meio-ambiente.

O conceito de desenvolvimento sustentável foi cunhado inicialmente pelo relatório da Brundtland Commission, em 1987, intitulado “Nosso futuro comum”. Esse relatório foi produto da Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que abordou o desenvolvimento sustentável como aquele que utiliza os recursos naturais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem  as suas necessidades. Em resumo, ele representa o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação ambiental. (SEIFFERT, 2010).

Ainda segundo (SEIFFERT, 2010)., outros conceitos importantes são:

Desenvolvimento – significa um estágio econômico, social e político de determinada comunidade, o qual é caracterizado por altos índices de rendimento dos fatores de produção, ou seja, pelos recursos naturais, o capital e o trabalho;

Crescimento – relaciona-se à expansão da escala das dimensões físicas do sistema econômico;

Sustentável – possui dois significados; o primeiro, estático, que é “impedir que caia, suportar,apoiar, conservar, manter e proteger”,  e o segundo significado é dinâmico e positivo: “favorecer, auxiliar, estimular, incitar e instigar”.

“Responsabilidade Socioambiental é o exercício da ética e da cidadania com respeito a todas as formas de vida. Responsabilidade Socioambiental Corporativa é a atuação cidadã da empresa, que não pode ser confundida com ação social ou filantropia. É a incorporação dos conceitos de Responsabilidade Socioambiental em toda a sua gestão, visando a melhoria de condição de trabalho e vida de seus funcionários, a competitividade, o crescimento, o lucro, enfim, a sustentabilidade.” (Eliane Belfort, disponível em: www.fiesp.com.br/comite/cores/resp_social.aspx).
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DESBUROCRATIZAÇÃO PARA ENCERRAMENTO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM SÃO PAULO


Nesta quinta feira o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou nesta quinta-feira (11 de outubro) um decreto que agiliza o processo de encerramento de micro e pequenas empresas em todo o Estado.
A medida atinge as empresas optaram pelo Simples Nacional, e dispensa a apresentação de vários para dar baixa na entidade, entre elas a declaração relativa ao motivo da suspensão da atividade e livros e documentos fiscais.
Com a publicação do decreto o contribuinte poderá enviar o pedido eletronicamente, facilitando sua vida e agilizando o processo, porém será necessário que os documentos fiquem guardados por um período de cinco anos, para uma eventual consulta do fisco.
Para Geraldo Alckmin, a medida tem por objetivo desburocratizar o processo cadastral e o número de obrigações acessórias para os pequenos empresários., e ainda segundo o governador existe um projeto para estender a simplificação a todos os tipos de empresas.
O decreto assinado deverá ser publicado no Diário Oficial na próxima segunda-feira (15).

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Governo dispensa empreendedores individuais de enviar declaração

Decisão reduz as obrigações acessórias e simplifica as atividades dos 250 mil contribuintes de ICMS

 
em reportagem vinculada no portal informoney, nesta data e assinada Por Karla Santana Mamona, cuja integra está disponível no portal www.infomoney.com.br/negocios, públicado em 


SÃO PAULO - Os Microempreendedores Individuais do estado de São Paulo estão liberados da obrigatoriedade de apresentar a Declaração do Simples Nacional relativa à à Substituição Tributária e ao Diferencial de Alíquota (STDA). A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (10) pela Secretaria da Fazenda do Estado.
A medida tem efeito retroativo e abrange o período de 2009 a 2011. Pelas normas anteriores, os empreendedores enquadrados como MEI teria de preencher os formulários, pela internet, e enviar à Fazenda uma vez por ano.
De acordo com o governo, a decisão representa um avanço na redução das obrigações acessórias e na simplificação das atividades dos 250 mil contribuintes de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) enquadrados como MEI registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo.
Simples NacionlJá os contribuintes inscritos no Simples Nacional continuam obrigados a apresentar anualmente à Secretaria da Fazenda a declaração STDA de cada estabelecimento localizado em território paulista. Este envio é realizado por meio do Posto Fiscal Eletrônico - PFE (www.pfe.fazenda.sp.gov.br).
Na declaração é necessário destacar o valor do ICMS pago em decorrência da diferença entre a alíquota interna e a interestadual, ou do imposto devido por antecipação tributária (quando o contribuinte paulista efetua o recolhimento relativo à mercadoria procedente de outro Estado antes de realizar sua saída interna) ou substituição tributária, relativamente às operações e prestações praticadas no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano-base.

comentário: mais um sinal que o Governo está tentando fortalecer a categoria dos MEIs facilitando e desburocratizando as informoações. Com essas medidas, a vida dos MEIs se torna um pouco menos complicada. (marco batalha)