O
ser humano provoca uma série de mudanças no ambiente onde vive. Na
pré-história, essas mudanças não tinham um impacto muito grande sobre o meio
ambiente, pois a população da terra era pequena e a capacidade de alteração do
ser humano era limitada tecnologicamente. Com
o passar do tempo, a população aumentou e a capacidade tecnológica do ser
humano se desenvolveu, permitindo assim, uma maior pressão sobre os recursos
naturais. A
partir da revolução industrial, as mudanças se aceleraram principalmente o
consumo de recursos naturais, tanto como matéria-prima quanto como absorvente
do subproduto dos processos industriais (lixo, esgoto, etc). A
partir do século XX, devido a urbanização e melhoria nos padrões de vida e de
consumo houve um estrondoso aumento na pressão sobre os recursos naturais.
Agora, já no século XXI, com a escassez dos recursos ambientais e a necessidade
de crescimento econômicos das organizações, são lançadas questões
socioambientais, movimentos e buscam por recursos menos nocivos ao
meio-ambiente.
O
conceito de desenvolvimento sustentável foi cunhado inicialmente pelo relatório
da Brundtland Commission, em 1987,
intitulado “Nosso futuro comum”. Esse relatório foi produto da Comissão Mundial
das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que abordou o
desenvolvimento sustentável como aquele que utiliza os recursos naturais sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas necessidades. Em resumo, ele
representa o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação
ambiental. (SEIFFERT, 2010).
Ainda
segundo (SEIFFERT, 2010)., outros conceitos importantes são:
Desenvolvimento
– significa um estágio econômico, social e político de determinada comunidade,
o qual é caracterizado por altos índices de rendimento dos fatores de produção,
ou seja, pelos recursos naturais, o capital e o trabalho;
Crescimento
– relaciona-se à expansão da escala das dimensões físicas do sistema econômico;
Sustentável
– possui dois significados; o primeiro, estático, que é “impedir que caia,
suportar,apoiar, conservar, manter e proteger”,
e o segundo significado é dinâmico e positivo: “favorecer, auxiliar,
estimular, incitar e instigar”.
“Responsabilidade
Socioambiental é o exercício da ética e da cidadania com respeito a todas as
formas de vida. Responsabilidade Socioambiental Corporativa é a atuação cidadã
da empresa, que não pode ser confundida com ação social ou filantropia. É a
incorporação dos conceitos de Responsabilidade Socioambiental em toda a sua
gestão, visando a melhoria de condição de trabalho e vida de seus funcionários,
a competitividade, o crescimento, o lucro, enfim, a sustentabilidade.” (Eliane Belfort, disponível em: www.fiesp.com.br/comite/cores/resp_social.aspx).
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